segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Esquecer o que bebeu
Pra mim, 2009 é mais velho que 2008
É um ano mais velho
Sinto-me velho
Sinto que a cidade envelhece
Alguns amadurecem
Outros apodrecem
No mesmo tom de sempre
A gente continua prometendo
Adiando
Enrolando
Empurrando
Enquanto a lógica se dissolve
A ética se adapta
O absurdo se acostuma
A África se fode
Até quando o burro fingirá ser um burro?
Ignorância é mérito num país de calmos
E essas empresas heim?
Será que elas também renovaram seus perfis, suas políticas?
Novos chefes, novos donos, novas cadeiras,...
Não, acho que não.
O povo se fode
Mas 2009 está aí
Vamos festejar
Prometer
Beber
Comer
Fuder
Esquecer o que bebeu
Vomitar o que prometeu
Cuspir o que gozou
Rezar e pedir perdão
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
O Turismo no ES

Hotel Ilha do Boi, Radisson, Hostess, Novo Hotel, Íbis, entre outros, fazem parte de um crescente leque de opções de hospedagem no Espírito Santo.
Diversão e entretenimento no ES estão evoluindo consideravelmente. Há cada dia mais opções de lazer. Sem falar nos já famosos pontos turísticos, como Convento da Penha, Fábrica da Garoto, Avenida Beira Mar, Penedo, Pedra Azul, o Frade e a Freira, a Barra do Jucu, a praia de Camburi, a curva da Jurema, entre outros.
Vale a pena vir pra cá conhecer. Um estado virgem de rotulação, e dotado de grande capacidade turística. Lindo e mutante. Com problemas e com sujeira. Mas acho que vale a pena vir pra cá conhecer.
Alguns sites que irão te ajudar por aqui. Agenda, mapas, novidades, rotas, cidades, lugares, shows, boates, bares, cinema, teatro, museu, etc.
http://www.es.gov.br/site/turismo/index.aspx
http://www.iu.art.br/
http://porem.com.br/
http://gazetaonline.globo.com/
http://www.folhavitoria.com.br/site/
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Preferia ir até à montanha
Mas logo a chuva começou
A montanha se mexeu
O frio aumentou
A tristeza desceu
Dispararam medos
Rezei meu desespero
Yma Sumac cantou
Mesmo assim a natureza continuava a descarrilar
Assim como quem nada sente
Sem dó da parede descascada, do prédio branco, atrás da fachada.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Ainda não tenho orgulho
Não era ão e nem inho
Não era no centro
Nem era do meu braço direito
Era apenas o vizinho
Que na queda
No desespero
No desespero
No desespero
Quebrou o dedo
Estraçalhou a articulação
Deslocou tudo
Ah, mas que bobagem!
É, talvez você nunca tenha quebrado um dedo
Não da forma que quebrei
Ele não voltará a ser o mesmo de antes
Ele que era quieto, mas sempre viril
Agora ta lá, torto e bobão
Tem tanta gente pior
Ta reclamando de barriga cheia
“Você num viu na paraolimpíadas aquele brasileiro?” (by mamãe)
É talvez, ou melhor, é certo que vou me acostumar
Ainda irei me orgulhar deste dedo, que antes era figurante, que hoje é vilão
Mas que um dia será campeão!
Marcos, pára de brincar, isso é sério.
Pois é, serei, sério.
Já estou desistindo do remo e do teclado. Farei salto em distância.
Palhaçada não faço mais.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Ignorância
Sou o que não me convém
Querem-me lindo
Engordo
Querem-me inteligente
Nem leio
Querem-me maduro
Perco a cabeça
Querem-me rápido
Torço o pé
Querem-me sóbrio
Caio
Querem-me esperto
Sou idiota
Querem-me
Não enxergo
Posso mudar
E continuo sem vínculo com o presente
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Estéril vida
É a dívida do meu pessimismo
A felicidade se faz em mistério
A descoberta é um museu
O fracasso é a ação
A crise é a morte
A sorte é pagã
Não se faz mais doce como antigamente
A índia já morreu
O muro já caiu
O amor é injusto
E a justiça é refém da dor do amor
A dúvida não é se é ser ou não
A dúvida é querer tê-la
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Uma pequena analise política
Existe o grupo liderado por PH, composto por Ricardo Ferraço, Lelo Coimbra e César Colnago.
Ricardo Ferraço, vice-governador, vem sendo mostrado o tempo inteiro por PH, mas soa como óbvia demais essa candidatura, não combinando com o feitio de PH. Ele foi, em 98, o candidato mais votado para deputado federal, com 76 mil votos. Mas tem sua imagem riscada, agora, com a derrota do pai em Cachoeiro.
Lelo Coimbra, com 120 mil votos, em 2006, para deputado federal, aparece como uma grande possibilidade. Foi o mais votado para este cargo.
César Colnago, foi em 2006, o 3º mais votado para o cargo de deputado estadual, com 48 mil votos. Surge como uma possibilidade. Uma possibilidade fraca. Visto que se ele for o candidato, outros podem largar as devidas prefeituras e tentar contra ele. E Colnago já demonstrou, em outras vezes, que não é muito bom de debate e campanha.
Existe o lado Max. Mas este vem muito em baixa, após não conseguir um sucessor para Vila Velha. Acho que pai e filho estão para serem esquecidos. Mas o Max pai ainda tem o seu eleitorado. E numa eleição dividida, tudo é possível. (segundo turno existe, ufa!)
Tem também os prefeitos da Grande Vitória João Coser, Sergio Vidigal e Helder Salomão.
João é um forte candidato, caso tenha apoio do PT e de grandes nomes da política nacional, como Lula, Casagrande, o próprio Helder, entre outros. O problema é que tudo já deve ter sido bem articulado na cabeça de PH. Colocou um vice para Coser que é do seu partido. Inibindo o PT de deixar uma prefeitura, a da capital, para Tião Barbosa, do PMDB. Complicada a situação do Coser. Ele venceria o Colnago e o Ferraço, mas o Lelo eu não sei. O PT saiu muito fortalecido depois destas eleições de 2008, mas o PH ainda é o grande mentor da política local. Tudo vai depender muito ainda de quem e como estará/será o candidato à presidência da República do PT.
Helder eu acredito que não teria muitas chances. Devido Cariacica ainda não ser uma grande referência.
O imbatível, com certeza, seria o Renato Casagrande. Amigo de Coser, de Paulo Hartung, de Lula, é super bem visto no senado e sabe debater como ninguém. Porém, ele ainda terá mais 4 anos de mandato como senador. Então a dúvida é, será que ele pretende largar o senado e ser governador do ES? Não sei. Mas é importante também saber quem ele vai apoiar, caso ele não seja o candidato. O nome de Casagrande vem se tornando um nome bem forte aqui no estado. Ele que teve 1.031.487 votos nas eleições para o senado em 2006. Teve o dobro de votos do concorrente Max Mauro e apenas 300 mil a menos que o governador reeleito.
Não sei, depois que Vereza perdeu em Vila Velha, com eleitorado assim não se chuta.
Ou chuta né...
Talvez eu entre aí nessa briga.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Cola-Cola com Leite e trigo

1 litro de Coca-Cola
100 gramas de trigo
Junte tudo e mexa até der o ponto.
Guarde na geladeira por 3 horas. Corte em barras.
Terá o mais gostoso chocolate em barras.
Para fazer feijão é fácil também.

500 gramas de trigo
300 ml de leite
200 ml de Coca-Cola
2 colheres das de sopa de cola branca
Junte o trigo e o leite. Mexa até dar o ponto.
Faça pequenos bolinhos e aqueça no forno por 15 minutos.
Para a cobertura, misture a Coca-Cola e a Cola. Até ficar Coca+ 2xCola.
Passe com um pincel nos bolinhos. E o que sobrar deixe para o caldinho.
Pronto! Estará pronto o mais gostoso feijãozinho brasileiro.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Um poema para um morto
Isso nunca terá nada a ver com a sua vida.
Cansei de esperar por uma mãozinha,
Rezei, perdi, matei por nada.
Não posso mais com Deus,
Mas também não desejo o inferno,
Não a mim...
Meu desespero neste quarto sem saída,
Sinto-me presa e sem algemas,
Sem um corpo, sem janelas,
Sem pedaços, sem ação, sem oração.
Alienados, subordinados, podados, mutilados!
Uma Amazônia acinzentada.
Quanta covardia eu hei de herdar?
Se é para escolher, escolho esta.
Saiam dos asilos!
Saiam das escolas!
Mas que bobagem é essa de escolas?
Mas que maldade é essa de academia?
Ria dos burros e dos políticos corruptos,
Mas não ria de si mesmo,
Que era burro, político e estúpido!
Maldita hora em que leu aquele livro.
Modéstia parte, eu prefiro a televisão.
As novelas, os jogos e as peripécias.
A reputação, a mutação e a repetição.
Do mesmo, do mesmo, do mesmo.
Não é mesmo?
Não é? Mesmo!
Vai lá e se entrega na cadeia,...
Vai lá e se entrega pra polícia,...
Num fica aí dando uma de morto.
Num fica aí dando pros outros.
Seu merda!
Vive dizendo pro pivete parar de pedir,
E pede o tempo todo pro diabo e pra Deus
Um aumento, uma viagem, uma casa, um carro, uma trepada
Pára de pensar alto!
Você nunca sairá da sua cova.
Você nunca mudará seu destino.
Intestino de porco!
Indolente!
Só não tem preguiça de ficar velho.
Vai ser desnecessário assim mais longe!
Já disse que isso nada tem a ver com a sua vida.
Isso nunca terá nada a ver com a sua vida!
Você nunca fará nada de importante.
Vai ser sempre um estuprador, um rotulador, um ventilador de bosta!
Sai da minha frente!
Sai da minha casa!
Não quero mais perder tempo com um morto sem volta.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Monorail

Meu vasto estudo (wikipédia e sites nada famosos) sobre o assunto, me dá a idoneidade de proferir sobre o tal. Vamos lá!
Projetado pela primeira vez na Irlanda em 88 do século retrasado, teve sua primeira linha implantada na Alemanha, em mil novecentos e pouquinho.

O monotrilho funciona, como o próprio nome diz, com um único trilho, que este parece ser engolido, envolto por rodas paralelas pertencentes ao trem. Nussa! Como é difícil explicar isso. Juro que não consigo. Olha a foto que dá para entender melhor.
Ele é seguro. Dificilmente descarrila, ou colide com outros trens. Não cruza com pedestres ou outros meios de


Ele não polui: o meio ambiente, por ser elétrico (caso ele seja de um combustível poluente, desconsidere essa informação); O som, por ter rodas de borracha (já sabe); O visual, por ser uma maravilha do design e não tampar a visão do Convento, entre outros (ta ficando mais caro).


Aqui no Brasil tem um lugar que já tem essa parada doida aí. Mas já foi pro saco. É em Poços de Caldas. Acho que com intenção turística, acabou que vai ser desativado. (Corrija-me caso esteja errado, poçosdecaldenses)
São Paulo já teve uma proposta dessas, mas debochou da tecnologia (é claro, eles entendem tudo de trânsito). Curitiba e Rio de Janeiro são as cidades que eu, aqui de Vitória, sei que estão caminhando para terem o trem perneta.

Sei lá, chutando, acho que custaria uns $ 50 milhões de dólares por quilômetro. Incluindo todos os gastos. E sei lá também, acho que poderia cada estação, ou linha, ou trem (imagina as pinturas), ser um oferecimento de uma mega empresa, como a Vale, a Petrobras, a CST

Já o imagino passando em frente, ou entre, os grandes prédios da enseada e partindo para a Beira-mar, que também imagino cheia de prédios de inverno (prédio de inverno, pra mim, são prédios comerciais ou não, sem janelas e com cores bem escuras, tipo Chicago, sei lá).
Essa possibilidade tem que ser proposta, eu acho.
Valeu e desculpa se estou sendo qualquer adjetivo pejorativo.
Abraços
Marcos Luppi, 4 horas da manhã, para o SkyscraperCity, Notícias Capixabas III e padronisado.blogspot.com

sábado, 30 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Amar é derrota
Sou marcado o tempo inteiro
Pois é. O tempo inteiro.
Fim. Acabou o tempo.
Nem chuva eu espero que desabe.
Você sabe que eu não queria assim.
Cabe a mim lhe dar o fim.
Assim como nada quer.
Peço perdão por ter sido assim contigo.
Comigo. Não quis ficar comigo.
Preferiu o controle. Preferiu o Flamengo.
Lamento.
Escolha da razão é sempre dolorida.
Há um motim do meu corpo contra meu cérebro.
Mas é ele quem decide. Ao menos depois das pancadas.
Só a lágrima que me confunde, afunda.
E eu mergulho. No grande abismo do estar sem.
Perdido entre o lembrar e o navegar.
Amar é derrota.
Não me importa mais se sofro ou se vou sofrer.
As chances foram flechas que retornaram.
Doem.
domingo, 24 de agosto de 2008
José Jonas
Opacidade
Agonia, grito seco, água dura.
Vê isso?
Tudo turvo.
Sem cor de gente.
Vermelho de sol.
Turvo tudo.
Acredita em mim?
É azar.
Foi acaso. Foi descaso. Sou casado.
Acredita em mim!
Sou assim, eu sou.
Olha pra mim!
Nem lágrimas eu tenho.
Perdi todas na tentativa de criar um cais.
Um porto pra fugir. Um ponto pra chegar. Um morto pra cair.
Quero mais pés. Quero mais pernas. Quero menos chão.
O céu, com isso, eu já conquistei.
Se Deus existe. Se Deus existir.
Hei de me guiar.
Não quero estrelas.
Já estou na tempestade. É tarde para estrelas. É preciso sê-las.
Andar e continuar.
Até quando estrada?
Até quando José?
Até quando Jonas?
A fé pondo dúvidas.
A festa da loucura.
A dívida da consciência.
A persistência da teimosia.
A esperança da carona.
Ar, vento, asfalto, mato, calor, frio e José Jonas.
(José Jonas - novo vídeo de conclusão de curso do Vasco Coutinho - texto que fiz como sugestão p/ trailler)
domingo, 13 de julho de 2008
Sacanagem com a família!
Raul Gil na TV. Na época que eu via mais, era na TV Record. Hoje, na TV Band, o programa do Raul Gil, Tamanho Família, que passa aos domingos, está fazendo uma grande sacanagem.
Antes, na parte em que havia calouros, todos os calouros cantavam ao vivo, sem dublar a própria voz. Poderia até ter dublagens de backs ou de bandas, mas, da voz do candidato nunca!
E é exatamente isso que está acontecendo. Como eu estou afirmando isso?
Gente, eu não sei, não sou técnico de dublagem, mas em minha opinião, não há dúvida. Os cantores estão gravando o som antes de entrar no palco. E, além disso, estão fazendo uma super produção dos calouros, como figurino, modo de portar, não mandar beijos, e nem exagerar nos agudos ou firulas. É só vocês observarem que todos os cantores estão usando o microfone sempre rente a boca, para diminuir a chance de vacilo, a voz está super tratada, aveludada e algumas até metalizada. Não existe isso, um programa de calouros em que ninguém erra, que ninguém se emociona, que ninguém e passa do limite. E é assim a forma que eu vejo o programa hoje. Limitado. Tinha tudo para ser o maior programa de calouro do Brasil e um dos melhores do mundo, mas começou a cair na padronização bestóide da Globo e SBT. Mas dublagem nem essas duas aí fazem. Agora sim estou com vergonha de dizer que assisto Raul Gil.
Se eu estiver errado, peço perdão e uma vaga para cantar no programa, faço parte de um octeto vocal.
Mas eu quero dublar, igual os meus futuros concorrentes!
Só mais uma coisa. O que são esses jurados? Uns sabem que é dublado (Messias) e fica até sem graça de reagir a grandes interpretações e outros esbanjam ignorância musical, falando se é ou não vendível. Putz! Sai dessa Raul, eu sei que você pode. Porque o que depender de mim, as mentiras que se passam por verdade, ou as mentiras omitidas, virão todas a tona.
(leia os poeminhas que ficaram os posts passados... sem comentários,... rsrs... pouuuxa)
5 minutos
Texto comprimido
Chuva reduzida
Aperto confundido
O que será que me espera?
Um amor ou um antigo?
domingo, 29 de junho de 2008
Indeóscargoustíú!!!
Ok, não foi desta vez...
H3 fez mímica demais e nem foi percebido como desconstrutivo.
Tadinho de mim, que fui derrotado pelo Fracasso e por alguém que nem sabia francês... rs
Mas tudo bem! Um dia ainda aprendo a cozinhar! E vai ser na pressão, nada de barro! Rs
Além de tudo, fui mandado embora de um coral que eu fazia parte... Quer dizer, achava que fazia,... Mas era só um teste. E olha que eu ia pedir pra sair, mas decidi tentar mais, dar mais ainda de mim. Sei lá. Devo ter sido sabotado outra vez. Só posso ter sido sabotado. Eu nunca erro, sempre me equivoco, eu nunca perco, me sabotam. Coisas da prepotência de um fracassado ou seria melhor, desorganizado. Juro que já conheci um prepotente, numa certa empresa caceta, que dizia frases arrogantes assim mesmo. Mas isso aqui é só um desabafo, sim é só um desabafo.
Palavra estranha esta, “desabafo”. Parece um desinfetante, ou melhor, um desodorante de bafo, desa-bafo. “Compre o Desabafo Bafo-Clean e fale de Pertinho sim!”.
Ok, Péssimo slogan. Rs.
O princípio era o velho texto, a velha ladainha. Por Elis dizer que somos como nossos pais, que eu entendo melhor esse povo que vive do velho todo dia de novo. E dizem que sou louco, por eu ter um gosto assim, rosnar pra quem não gosta de mim.
Ah ta, já ia me esquecendo. Dei entrevista na Tv Assembléia. Quase que deram um furo, mas não conseguiram entrevistar o campeão! Falta de comunicação entre o júri e a mídia.
Chega!
Já vomitei.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Programação do Festival "Desconstrução"
Gente vai começar o Festival da ABD Capixaba. E o vídeo "H3' que fiz na minha conclusão de curso vai concorrer na mostra competitiva. Vamos lá!!! É no dia 27, as 19h, no Cine Metrópoles em Vitória - ES.
Agora confira toda a programação:
23 de junho – segunda-feira
SEMINÁRIO DE TV E PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS INDEPENDENTES
19:00 h - MESA DE ABERTURA
TEMA: A TV BRASIL E A CONSTRUÇÃO DE UMA TV PÚBLICA BRASILEIRA
Convidados:
Mario Borgneth – Diretor de Relacionamento e Rede da Empresa Brasil de Comunicação – TV Brasil
Antonio Achilis Alves da Silva – Presidente da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABEPEC) e Presidente da Rede Minas.
Solange Lima – Presidente da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtas metragistas (ABD Nacional)
Saskia Sá – Presidente da ABD&C/ES e Diretora Interina de Convênios da ABD Nacional
24 de junho – terça-feira
SEMINÁRIO DE TV E PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS INDEPENDENTES
PAINEL I - A PARTICIPAÇÃO DA PRODUÇÃO INDEPENDENTE NA PROGRAMAÇÃO DAS TVs;
10:00h - Mario Borgneth -. Diretor de Relacionamento e Rede da Empresa Brasil de Comunicação - TV Brasil
TEMA DA PALESTRA:
TV Brasil: as formas e mecanismos de aquisição à produção de conteúdos regionais e independentes; Linhas de programação e conteúdos; Exibição de trechos de programas da grade televisiva.
11:00h - O MERCADO DA PRODUÇÃO INDEPENDENTE E REGIONAL NA TV A CABO;
Luiz Alberto Carregosa César – Diretor Executivo da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV)
TEMA DA PALESTRA:
A participação da produção independente no mercado de TV a cabo no Brasil, dados, perspectivas, parcerias, participação em feiras nacionais e internacionais e Projeto de Lei 29 que trata do mercado de TV por
assinatura e do audiovisual.
12:00h - DEBATE
Painel II – AS FORMAS DE INCENTIVO À PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS PARA TV
14:00h Alexandre Patez – Doutor em Ciência da Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Representante da Agência Nacional de Cinema (ANCINE).
TEMA DA PALESTRA: O funcionamento do ARTIGO 39, que possibilita a produção de conteúdo para TVs a Cabo através da liberação de recursos para os produtores independentes. Outras possibilidades de mecanismos de incentivo. Exemplos de casos.
15:00h – Paulo Alcoforado - Diretor do Audiovisual da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura
TEMA DA PALESTRA: A Política da Secretaria do Audiovisual para a Televisão Brasileira.
16:00h – DEBATE
20h00
ABERTURA DAS MOSTRAS COMPETITIVA E PARALELA
"Tomato Ketchup" de Sol na Garganta do Futuro, um Cine-concerto inspirado na obra de Shuji Terayama.
21h00
Anabasys, de Joel Pizzini, 98 minutos, 35mm, 2007
Com a presença do diretor.
25 de junho – quarta, às 14H00 no Cine Metrópolis
Aula aberta com o diretor JOEL PIZZINI
17H00
Lançamento da caixa de dvds “COLEÇAO GLAUBER ROCHA” - FASE 1 seguido de debate com os realizadores do projeto PALOMA ROCHA e JOEL PIZZINI
19H00
MOSTRA COMPETITIVA
FRACASSO, de Alberto Labuto, Mini-DV, 11´36”, 2007
RESQUÍCIOS DA ESCRAVIDAO, de Elisa Blunck, Mini-DV, 2´47”, 2008
NÃO É SÓ UMA PASSAGEM, de Igor Pontini, Mini-DV, 13´, 2005
ILUSTRAÇAO, de Carlos Roberto Jr, Mini-DV, 1´40”, 2008
PELO OUTRO LADO DO RISO, de Dominique Lima, Mini-DV, 11´50”, 2008
O FILME QUE EU VI, de Diego Scarparo, João Moraes, Lê Batista e Leonardo Gomes, Mini-DV, 3´25”, 2007
NO OLHO DA RUA, de Luiz Eduardo Neves, Mini-DV, 19´20”, 2008
VIVENDO DE ROCK NO ESPÍRITO SANTO, de Mila Neri, Mini-DV, 20´46”, 2007
21h00
MOSTRA PARALELA
CARAMUJO-FLOR, de Joel Pizzini, 35mm (exibição em 35mm), 21 minutos, 1988
ENIGMA DE UM DIA, 35 mm (exibição em 35mm), 17 minutos, 1996
SUITE ASSAD, de Joel Pizzini, Betacam (exibição em Mini-DV), 15 minutos, 2003
DEPOIS DO TRANSE, de Joel Pizzini, DV (exibição em Mini-DV), 30 minutos, 2003
HELENA ZERO, de Joel Pizzini, DV (exibição em Mini-DV), 30 minutos, 2005
DORMENTE, de Joel Pizzini, 35mm (exibição em 35mm), 15 minutos, 2005
26 de junho – quinta, às 14h00
MESA DE DEBATES
TEMA - DIREITOS DO PÚBLICO
Lançamento da campanha pelos direitos do público pelo CNC - Conselho Nacional de Cineclubes.
Presenças de:
Regina Machado: cineasta, cineclubista e jurista - RJ
Felipe Macedo: cineclubista e produtor cultural - SP
Saskia Sá – Presidente da ABD&C/ES e Diretora Interina de Convênios da ABD Nacional
19h00
Mostra Competitiva
VITÓRIA DE DARLEY, de Renato Rosati, 35mm (exibição em 35mm), 16´, 2006
TEORIA DO RALO, de Ítalo Galiza, Mini-DV, 3´, 2007
MORFUMO, de Reinaldo Guedes, Mini-DV, 5´52”, 2006
GAME OVER, de Jefferson Rodrigues, Mini-DV, 3´, 2007
A GENTE FAZ TV PENSANDO POR VOCÊ, direção coletiva, Mini-DV, 2´30”, 2006
SEJE BEM VINDO MAS NÃO TOQUE EM NADA, de Fred Roseiro, Mini-DV, 7´34”, 2007
CUIDADO COM O CAO, de Sunshine de Souza, Mini-DV, 3´, 2008
EU QUE NEM SEI FRANCÊS, de Erly Vieira Jr, Mini-DV, 6´16”, 2008
X9, de Marcel Cordeiro, Mini-DV, 53´, 2004
21 horas
Mostra Paralela
POUR ELISE, de Erly Vieira Jr (ES), 35 mm (exibição em 35mm), 15’, 2004
LITA, de Gui Castor (ES), 35mm (exibição em 35mm), 2’, 2005
Engano, de Cavi Borges (RJ), 35mm (exibição 35 mm), 11’, 2008
GRAÇANAÃ, de Luiz Tadeu Teixeira (ES), 35mm (exibição em Mini-DV), 15’, 2006
Instantâneo, de Paulo F. Camacho (RJ), dV (exibição em Mini-DVD), 20’, 2008
Instruções para suicídio doméstico, de Fabrício Coradello (ES), DV (exibição em Mini-DV), 5’, 2002
CABRA CEGA, de Sol na Garganta do Futuro (ES), DV (exibição em Mini-DV), 6’ 25’’, 2007
EU ACREDITO NO INCRÍVEL ‘CONSTANTINOPLA’, Nilson Primitivo (RJ), 16mm (exibição em Mini-DVD), 3’, 2008
Trecho, de Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr. (MG), 35mm (exibição em Mini-DV), 16’, 2006
Sebastião, o homem que bebia querosene, de Carlos Magno Rodrigues (MG), DV (exibição em Mini-DV), 11’, 2007
27 de junho – sexta, às 19h00
Mostra Competitiva
AZULZINHO, de Jefinho Pinheiro, Mini-DV, 10´, 2007
FRENQUENCIA ANGULAR, de Fernanda Zardo, Margarete Galvão, Uilian Trindade, Mini-DV, 3´, 2006
A FESTA NO CÉU, de Johnson Sudré Januário, Mini-DV, 4´30”, 2007
O QUE VOCÊ VAI SER QUANDO CRESCER?, de Marissol Rios, Mini-DV, 4´, 2008
BELINHA, de Orlando Bomfim Netto, Mini-DV, 13´30”, 2007
AM, de Claudia Vilarinho, Mini-DV, 3´42”, 2007
VOCÊ VIU ALGUM NEGRO POR AÍ?, de Alex Rosa de Andrade, Mini-DV, 3´30”, 2007
EU MESMO, de Felipe Mattar, Mini-DV, 3´, 2008
H3, de Marcos Luppi, Mini-DV, 12´, 2006
A INICIAÇAO, de Gui Castor, Mini-DV, 44´, 2008
21h00
Mostra Paralela
DESARMADO, de Walter Fernandes Jr. (RJ), 35mm (exibição em 35mm), 10’, 2005
O Casal dos Olhos Doces, de Felipe Rodrigues (RJ) 35mm (exibição em 35mm), 9’, 2002
Gravidade, de Torquato Joel (PB), 35mm (exibição em 35mm), 6’, 2006
DA JANELA DO MEU QUARTO, de Cao Guimarães (MG), 35mm (exibição em Mini-DV), 5’, 2004
METRÓPOLIS X MONK PONK, de Rodrigo Linhares e Tati Rabelo (ES), DV (exibição em Mini-DV), 2’ 35’’, 2008
Menina moça, de Rosana Paste (ES), Mini-DV, 3´, 2007
MEMÒRIA, de Roberto Burura (ES), DV (exibição em Mini-DV), 5´, 2008
(Filmes do CinEsquemaNovo)
EU SOU COMO O POLVO, de Sávio Leite (MG), Mini-DV, 4’, 2006
LE MÊME CHAPEAU QUE TOI - O MESMO CHAPÉU QUE O TEU, DIGITAL, de Heron Ferreira (Bélgica), DV (exibição em Mini-DV), 14’ 50’’, 2007
MATERIAL BRUTO, de Ricardo Alves Júnior (MG), DV (exibição em Mini-DV), 18’, 2006
ÉTERNAU, de Gustavo Jahn (RS), 16mm (exibição em Mini-DV), 21’, 2006
28 de junho – sábado – Noite de Encerramento
19h00
Lançamentos do DVD-Coletânea de filmes da Mostra Competitiva
e da Revista/Catálogo “Milímetros”. Encontro com os realizadores.
Homenagem ao Maestro Jaceguay Lins
Divulgação das obras premiadas
Exibição das premiadas
22h00
Lançamento do filme “Despertai”, de Ed Poloni (co-produçao da ABD&C/ES)quarta-feira, 4 de junho de 2008
Um dia a casa cai

As cores do escondido
que ainda tem cores
que está no alto
mas não arranha o céu
e nem faz cócegas
Sim, faz rir
Faz rir o bolso de quem tem mais,
de quem está comprando um lugar no paredão.
Um paredão que elimina
que derruba casas
mas que não termina com a visão de ninguém.
Por isso...
Cuidado palácios espelhados...
esses espelhos são para refletir o que?
Prefiro que seja uma pedra.
E uma pedra bem colorida e bem certeira.
Viva a revolução!
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Mais que uma pedra no caminho

O que seria aquela coisa cilíndrica em frente ao cinema Cinemark em Vitória ES?
Acho que é caixa d’água pessimamente localizada.
Ela tampa até o próprio nome do Cinemark.
Alias, aquela construção, pra mim, não passa de uma caixa quadrada e feia, que tira a vista do Convento. Além de só passar filmes comerciais.Capixaba fechando a conta de bar
Eis que a conta chega.
Sempre tem alguém, que logo pega a conta na mão e começa um estranho e maníaco modo de dividir a mesma. É assustador! Não necessariamente é a mesma pessoa que estava com sono. Mas necessariamente é a mesma pessoa que fez isso em uma outra vez.
O ser, inconvenientemente, da inicio a uma contagem, uma soma e subtração de tudo que foi comprado e o que cada um, um por um, comeu.
Eles alegam que os bares colocam coisas a mais. Também falam que não bebem cerveja ou que não comeram daquele ou daquele outro petisco e fazem questão de somar separado.
Mas Marcos, porquê eles estariam errados?
Ora, pois neste ato, eles inibem as pessoas que não tem dinheiro na mesa, que foram convidadas, ou mesmo que estavam a fim de se divertir mesmo sem grana. Eles são desagradáveis, pois a conversa estava ótima e já estaríamos todos loucos, indispostos a fazer cálculos e somos obrigados a estarmos ali, naquela usurês. Eles são insensíveis, ignorantes e chatos, não percebem que a mesa não está disposta a passar por isso.
E eu acho que eles, na verdade, são extremamente usuras. Pois eles não foram lá para fazer uma economia numa alimentação diária, mas sim fazer uma diversão em grupo.
Com isso, a conta ao invés de ficar mais em conta e igual para todos, numa simples conta de dividir pelo número de pessoas, a conta fica exorbitante para alguns e barata para outros.
Não gosto da transformação do clima que acontece, quando esses capixabas fazem isso. Eles contam até os centavos!
Em grande parte das vezes, a pessoa que faz esse tipo de divisão constrangedora, é um ser com dinheiro. Um ser que seria o de maior condição financeira da mesa. Mas acho que não está ligado a ter dinheiro, mas a estar emergindo na aristocracia. São emergentes do capitalismo, mesmo ainda pobres, que fazem isso. E exatamente por isso, estão emergindo, porque acumulam mais que a maioria.
Quase sempre, o mais pobre em grana é o mais rico em generosidade. Não quero um altruísmo ao pé da letra, mas um pouco menos de chatice. É literalmente um porre ter esses chatos na mesa na hora de pagar a conta.
E olha, dizem por aí, que essa é uma característica forte dos capixabas. Combina muito bem com a gente. Dizemos que somos o tempo todo, na hora de ser, não somos nada. Não que isso seja errado, mas às vezes, é chato. E chatos não tem perdão!
Viva a divisão por igual da conta do bar!
Não quero que quem gasta menos, se f..., quero que pare de criar problemas.
Afinal, se não paga pela cerveja, paga pelo momento (que a cerveja possibilitou)!terça-feira, 27 de maio de 2008
O moralista

Eu estou começando a desenvolver um certo preconceito ou apenas conceito, em relação as “raves” que acontecem aqui no estado.
Recomendo quem gosta muito de rave, só ler a partir do parágrafo com ASTERISCO*.
Um dos fatores que ajudam a essa mudança de opinião é que no início, eram bem mais divertidas, muito mais loucas, mais acessíveis na distância e nos preços.
Não sei se era apenas uma invenção minha, querendo que a festa fosse daquele jeito, mas eu via uma festa realmente despreocupada com mundo e com o outro. Uma despreocupação positiva, era uma ausência de preconceitos comemorando de forma inclassificável a liberdade. Era, a meu ver, a manifestação mais pós-moderna que eu via. Pois não havia locais óbvios para acontecer, maneiras de dançar, não existia roupa exata para se vestir e muito menos, métodos para conseguir se enxergar livre.
Um ótimo exemplo de local é a piscina vazia do Saldanha da Gama. Local bonito, exótico, acessível e longe de muitas residências, eu acho.
Hoje as raves, sinceramente, estão um saco!
Todos acontecem em lugares distantes, que só se chega de carro e são sempre os mesmos lugares. Pedreira, Yahoo e Chácara alguma coisa. Cadê a criatividade? Ou será que a intenção é excluir errados e incluir certos?
O preço exorbitante ajuda na argumentação dessa tese. Acho que o povo esqueceu que os churrascos, com tudo liberado, na casa do amigo, só custa 10 ou 15 reais.
Existe a roupa exata de se vestir, (me corrija se eu já estiver desatualizado da última moda) como bermuda de surfista, blusa branca, tatuagens, havaianas, óculos da Chilli-beans e um “pompom” rodopiante, para ficar rodando ou mesmo, saber soltar chamas da boca. (Em breve terá trapézios e o globo da morte)
Palhaçada é o que eles vão chamar esse texto tão partidário. (Num to nem aí)
Existe também uma dança. Gente, o que é aquela dança? Todos exatamente iguais. Por alguns instantes as raves lembram muito musicais da Broadway. Ou seriam micaretas e suas coreografias divertidíssimas?
Não sou contra ter essa dancinha, mas acho um pouco estranho a liberdade estar relacionada a padrões. Eu preferia dançar malucamente, sem medo de rirem de mim.
Olha que eu nem comentei nos cortes de cabelo, que maravilha. Do vocabulário! Não suporto esse vocabulário, que parece mais um fã de reggae que acabou de chegar de um intercâmbio na casa de algum americano astrólogo. Nem irei comentar sobre a qualidade das músicas, até porquê, não existe métodos para se obter essa qualificação.
*Agora vou comentar sobre a questão mais polêmica. (Nem sei se fiz bem, mandando os vibes diretamente para esse parágrafo).
Não sou contra usar drogas, licitas ou não. Acredito que uma grande parcela da população também pensa assim.
Más, porém, contudo, as drogas ilícitas, como o próprio nome já diz, são proibidas!
Não sou eu, você ou um pequeno grupo de sei lá, oitocentas mil pessoas, que vai mudar isso.
O Brasil, lembrando, tem 180 milhões de pessoas e é um país teoricamente democrático.
E lembrando, democracia acontece a favor da maioria.
Aposto que tem alguém pensando “mas são muito mais de oitocentas mil pessoas que vão a raves”. Ok, que seja. Mas não sei se são todos a favor da liberação e nem sei seriam, ainda assim, a maioria em relação a uma nação teoricamente religiosa e tudo mais.
Hipocrisia não é isso, hipocrisia é dizer que rave não cultua drogas ilícitas. É óbvio que cultua, incentiva e é responsável por essa ploriferação e normatização do uso abusivo das balas, doces e sei lá mais o que.
Como posso afirmar isso?
O direito de me expressar já é meu a alguns anos.
Eu sei que há muita droga porque eu já fui em muitas raves. É simples. Não tem o que discutir. Todo mundo que vai em qualquer rave, sabe que o nível de utilização de drogas nestes ambientes é muito, mas muito superior aos de boates, churrascos, shows, praias, aniversários de 15 anos, formaturas e casamentos. Todo mundo sabe que nestes lugares, o que reina é a cerveja.
Não que a cerveja faça bem a saúde e que ela não causa acidentes. Mas isso é uma civilização e não uma tribo indígena.
A rave parece muito com uma tribo indígena né?!
Só agora que percebi isso. Prezam pelo natural, acreditam na força da natureza, tem um dialeto próprio, musicas bem estacadas, usam drogas sem medo, e fazem protestos na Assembléia, porque forças maiores querem tomar seus terrenos.
Nesta segunda, dia 26 de maio, aconteceu uma manifestação em frente a Assembléia.
Eles estavam a favor das raves, que estão prestes a serem proibidas, por uma lei do deputado Reginaldo Almeida. O Protesto era contra a proibição e não a favor das raves, corrijo.
Sei lá, eu fiz que nem o jornalismo faz, quando já tem uma opinião formada sobre um assunto. NEM QUIS SABER, já fui fotografando e escrevendo!
Achei bacana, a cidade parecia diferente com aquela musica alta, naquele horário. (15 horas)
É engraçado ver as pessoas lutando por causas assim.
Tão injustas.
Mas sério, proibição é demais. Ou não?
Sei lá.
Acho que deviam fiscalizar as pessoas que entram e todo mundo voltar a beber cerveja.
Pois só eu bebendo cerveja, só eu que ficarei gordim eternamente.
Além do mais, quando vou em raves, danço até o meio-dia, só no álcool!
E sei lá, usar drogas sem lutar contra um regime político, não tem graça.
Desculpa as brincadeiras.
Beijo do gordo!
sábado, 17 de maio de 2008
Ensaio sobre uma certeza
Desta idéia, podemos repensar alguns papeis dúbios existentes na sociedade metidocultural.
O que são os críticos de cinema?
Há função mais medíocre e ao mesmo tempo mais valorizada que esta?
Não me refiro aos blogueiros ou a aqueles que comentam filmes em geral. Mas aqueles que tentam impor ao filme, arte audiovisual de elevada subjetividade, uma generalidade depredatória ou um leque de laquês refinados.
Acho revoltante um especialista em sei lá o que, pensar que pode resumir uma obra em um, dois ou dez parágrafos, na prepotência de classificar o filme na colocação que agora sim, ele poderá exigir ou ser. Não acredito nisso. Um texto, seja lá ele qual for, nunca conseguirá ser um ícone de uma obra artística cinematográfica, ou outra arte qualquer. Um texto é composto por palavras, já um filme, por imagens e sons.
Quando uma pessoa interpreta um texto e depois resume em um texto menor, está colocando o que compreendeu, a partir dos próprios conhecimentos, costumes e preferências, em mais um texto, com outras “palavras” e que também sofrem com o processo de significância da mesma.
Este texto aqui por exemplo, terá diversas interpretações e as mesmas, também terão que ser interpretadas por um terceiro, ou por mim, quase sempre de maneira desgastante. Mas um desgaste evolutivo, se é que isso pode existir. (evolutivo do dialogar)
Da mesma maneira, um filme que por ventura for palatreficado e diminuído em um texto, terá nele impregnado a falta de compreensão ou a compreensão exacerbada de alguém que é recheado de conhecimento e não conhecimento.
Às vezes, a falta de entender um filme, leva o crítico a atacar o mesmo. Por mais embasado e testemunhado que esteja, o crítico nunca fará a crítica que realmente o filme merece. Porque a superficialidade de um olhar, mesmo que um olhar pós-doutorado, é distante das intenções discutidas por uma equipe durante a pré, a pro. e a pós-produção cinematográfica.
Mesmo que este processo criativo não apareça na exibição do filme na sala de cinema, chega a ser fútil a audácia dos petulantes escritores.
Uma obra não vai aos olhos, para ser olhada por um rosto mascarado de presunções e achismos. Uma obra vai aos olhos com a intenção de tapear os olhos. E o rosto, tem que olhar e dar sempre a cara à tapa.
Estraga prazeres é o que eles tentam ser. Pois somos todos masoquistas da descoberta. Gozamos a solução. Amamos a resolução e mais ainda o processo.
Adoramos a cegueira no desprazer. É mais fácil inventar teorias sobre a discórdia a discordar de igual pra igual.
Metalinguagens à parte, “Ensaio sobre uma Cegueira”, de Saramago, foi adaptado para o cinema por Fernando Meirelles (Cidade de Deus, Jardineiro Fiel) e sua equipe nacionalmente mista. (Blog do Meirelles sobre a produção do filme)
O próprio Meirelles, o qual enfatizo que consegue se defender muito bem sozinho, disse que adaptar para o cinema um livro muito bom, já é um erro. Imagina, é como se uma madrasta exigisse dos enteados, um amor igual ou maior do que o que a mãe tinha.
Lógico, há sempre aqueles que insistem em comparar as artes. Como se houvesse uma tabela sistematizada, onde seriam somados nas duas áreas os pontos nos acertos e retirados outros nos erros, para assim analisar quem teve mais pontos.
Ovacionado por cinco minutos após a exibição do filme, Blindness é uma obra que pode e vai atingir uma gigante bilheteria. Independente disso, Meirelles tem agora, um filme que é seu e não de Saramago. Arrisco lembrar que Saramago não saberia fazer metade da metade que Fernando faz na produção cinematográfica. Sim, ele faz muito na literatura, mas é este o ponto que eu queria chegar. É simples. São duas coisas completamente diferentes uma da outra. Duas linguagens. Duas artes. Duas técnicas. Duas pessoas. Duas visões. Duas cegueiras. E um monte de pseudo-entendedores de Fernando Saramago e José Meirelles.
Tanto acredito na metidocultura, que acho que há quem lê um livro, só para assim poder dizer que leu.
Mas eu não anseio o fim dos críticos de cinema, apenas os desvalorizo. Eles, assim como todos, não sabem de nada. (lembrando Sócrates) E aos críticos:
Deixem a arte nos levar para onde ...
Não precisamos dos seus suspensórios, sabemos nos vestir e nos nudar.
terça-feira, 13 de maio de 2008
FESTIVAL REC 2008 ABRE INSCRIÇÕES

VAMOS PARTICIPAR GENTE!
segunda-feira, 12 de maio de 2008
terça-feira, 6 de maio de 2008
Texto antigo
Regressar ao amadurecimento!
Juntos?
Por tanto pensei em acreditar.
Burrice.
Ou não.
Existe punição de uma previsão?
Tão pesada foi a sua facada, que acredito que o meu erro já foi uma punição pelo o que agora recebo.
Hipocrisia é mentir dizendo que não mente, que não erra e ainda tenta me julgar, ...
Consegue ser hipócrita, mentiroso, absurdamente errado e cínico ao mesmo tempo!
Mas lhe dou razão.
Afinal...
Ah, final?
Há final, mas não sei onde em que tempo está. Perto ou Londres, não sei se qualquer coisa vale a pena. Não sei se quero ser a pena no seu caminho. Leve para se esquecer quando quer e gordo para pesar a sair. Posso lavar, passar, comprar, comer e puta que pariu o filho da puta. Só tem puta agora.
Satisfeito?
Oh Roma, como saberei se está satisfeita comigo ou se ainda serei castigado?
Na cruz já não morrerei, não ando mais com nenhum santo.
Se bem que no caso, eu que sou o Judas. Ou a Madalena, sei lá. Só sei que Maria ninguém mais é.
Nunca escrevi um texto tão sem raiva. Por isso está tão ruim. Eu estou pouco me fudendo pra essa porra de português, rima ou criatividade. Quero que isso vá pra casa do letrado. Eu sou mais eu.
Antes eu era mais nós.quarta-feira, 23 de abril de 2008
Beatos que riem dos que deveriam ser beatificados

Eu não entendo a frieza e a hipocrisia das pessoas.
Às vezes entendo, quando assim ajo.
Mas dessa vez foi demais.
Pessoas que se dizem fiéis fervorosos, rindo da desgraça do padre.
O cara pode ter morrido e por uma morte horrivelmente consciente.
A história é a seguinte, um padre aventureiro, ousou pela segunda vez voar com balões. Desta vez, com 1000 balões cheios de gás hélio. A anterior havia sido com 500.
A aventura, que dizem ter sido por muito tempo planejada, tornou-se cena de terror, quando os ventos mudaram de direção e aumentaram a força.
E o terror virou comédia, quando a televisão mostrou e o povo riu.
“Ah, ele é um louco que não dá valor à vida”.
Escutei isso de alguém altamente católico.
Imagino agora, assim, como esses fiéis mudaram de vocabulário desde o suicídio de Jesus. Aquele louco desvairado...
Vai ver foi assim que ele subiu aos céus.
Eu na verdade acredito em qualquer coisa que me dizem, não sou médico, nem advogado e muito menos jornalista, pra dizer o contrário.
Mas acho que Jesus, o Padre e outros que morrem e são incompreendidos em seu tempo, terão, um dia, algum reconhecimento.
Se ele morreu ou não, mesmo que ele diga o contrário, imagino o quanto ele deve ter sofrido.
Mas acho que está mais fácil beatificarem a criança Isabela, de quem a mídia tanto nos torra.
Encerro aqui meu desabafo e desejo sorte para o padre.Perdido
Só posso estar perdido.
Impossível encontrar outra definição, ou mesmo, me encontrar.
Que bom.quinta-feira, 10 de abril de 2008
Enseada de daqui a pouco
Bom a profecia está virando realidade, lógico que de forma bem mais amena e simplória, mas nem por isso, pior.
O metrô de superfície.
Os prédios residências que se nomeiam resorts:


E tem o Celebrity que quebrou muito o visual arrojado. Achei simples demais. E nem o postei aqui. Até porque prefiro edifícios comerciais para essa região.
Mas tem o mais alto de todos o Aqva.



O primeiro Work Center, é bonito, mas tenho que ver se ele só tem frente, como o Petro Tower.


Este é o surpreendete prédio do TRT!!! Eu tinha um medo de ser algo cheio de azulejos. Mas uma alma boa deve ter pensado na localização do edifício e salvou a região. E muito bem.
Agora por fim, uma pequena prévia do que pretende ser um arrojado Teatro de 1.500 lugares e Museu, na orla, como o Opera House.

Até mais.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
Sentimento
e isso me move a continuar assim
na incomunicabilidade e incompreensabilidade extensa e eterna
quarta-feira, 19 de março de 2008
sábado, 15 de março de 2008
Cativeiro
Corria até na praia sozinho
Mas sozinho a praia não corria comigo
Até que as ondas tentavam
Mas escorregavam de volta ao mar
Lar do obscuro e do exato
Como pode o exato existir no obscuro?
Charlatanice de algum, só pode.
Chatice do outro é comum e fácil de aparecer
Julgar é o que eu mais faço
Mas faço por fazerem comigo
E nem sempre há punições
Armações são sempre bem vindas
Bem lindas são as paredes
Os dias
As paredes
As noites
O chão
O sol
A lua
O céu
Que inferno!
Não adianta adiantar
Está tudo sempre atrasado
Estou sempre na luta
Bruta é a janela, que nem sabe desligar
Esperta é a puta que dá e ganha, sem dó
Mas todos dão o melhor de si
Mas nem sempre o melhor do só
O sul fica logo ali
O norte é lá
A morte é mi, é mim
Sou eu, cansado de viver
De repetir a mesma nota disfarçada de mudar, lugar
Estou indo em frente
O mundo vai de ré
E eu vou na quinta
Correndo pro inverso
Entediado com essa coisa de ter que ser
Enclausurado no infinito do universo
domingo, 9 de março de 2008
Quase a gosto
Em ir sem rir
Lugar comum algum
Pro chão, canção ou céu
Em mim parir
Ali cair
Voar, cantar ou véu
Amor comum não quero
Com pão, anel e inferno
Beijei seu pescoço
Ouvi o desgosto
Senti o frio de julho sem gosto
Afoguei-me no mergulho do oposto
Meu rosto se distrai
Meu sentir se destrói
Destrulhos das trilhas truncadas dos troços tralhados
Sapatos
Eu os quero muito mais coloridos
Eu Quero ter mais amigos
Inimigos
Quero a infância de volta
Quero a porta da rua sem ruído
Quero o silêncio em meu ouvido
Quero logo um sonho a buscar
Sozinho.
(texto já usado, porém gostei da construção)
sexta-feira, 7 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Minha última petulância, arrogante!
É tanta gente passando fome
Tanta briga por quase nada
E nós aqui na cadeira acolchoada.
Pensando em mim
Decidi andar
Tentar o que ainda não fiz
Cair em vez de deitar
Pular em vez de burlar
Agora senti e não paro mais por qualquer um que se diz ser um
São tantas mazelas
Tantas desgraças
Tanto sofrimento
Problemas, soluções e problemas
Povo, mais povo, advogado, político, povo de novo e nada
Cotidiano da mesmice
Velocidade e burrice
Certo e errado
Gravado, editado, transmitido, arquivado
Esquecido.
Pobres na favela
Doentes nos hospitais
Índios sem terra
Aracruz em paz
Pobre flanelinha
Que a paz não conseguiu
Arranha o manufaturado desigual
Rouba o carro que o atropela
É rotulado marginal
Jornalista põe na lista apenas o que o rOdeia
Morte não Vale
Apenas acidentes acidentais, casuais, sem culpas, desculpas, arranhões e mortais
Mas nada de abrir o bico
Afinal este é o seu bico, assalariado!
Alias ali ou lá há aliados alado
Políticos e políticas
Na matéria polêmica
Que só veio a calhar
O errinho bobo
Bobo, bobo, este povinho bobo.
Inovar não é preciso
É irregular
Queria muito ver alguém daí fazer, um jornalista qualquer, sair do tom, tentar outras rimas, nem rimar, mudar, desconstruir.mas,...