É tanta gente passando fome
Tanta briga por quase nada
E nós aqui na cadeira acolchoada.
Pensando em mim
Decidi andar
Tentar o que ainda não fiz
Cair em vez de deitar
Pular em vez de burlar
Agora senti e não paro mais por qualquer um que se diz ser um
São tantas mazelas
Tantas desgraças
Tanto sofrimento
Problemas, soluções e problemas
Povo, mais povo, advogado, político, povo de novo e nada
Cotidiano da mesmice
Velocidade e burrice
Certo e errado
Gravado, editado, transmitido, arquivado
Esquecido.
Pobres na favela
Doentes nos hospitais
Índios sem terra
Aracruz em paz
Pobre flanelinha
Que a paz não conseguiu
Arranha o manufaturado desigual
Rouba o carro que o atropela
É rotulado marginal
Jornalista põe na lista apenas o que o rOdeia
Morte não Vale
Apenas acidentes acidentais, casuais, sem culpas, desculpas, arranhões e mortais
Mas nada de abrir o bico
Afinal este é o seu bico, assalariado!
Alias ali ou lá há aliados alado
Políticos e políticas
Na matéria polêmica
Que só veio a calhar
O errinho bobo
Bobo, bobo, este povinho bobo.
Inovar não é preciso
É irregular
Queria muito ver alguém daí fazer, um jornalista qualquer, sair do tom, tentar outras rimas, nem rimar, mudar, desconstruir.mas,...
Um comentário:
boas idéias, bom texto.
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