quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Minha última petulância, arrogante!

É tanta gente passando fome

Tanta briga por quase nada

E nós aqui na cadeira acolchoada.

Pensando em mim

Decidi andar

Tentar o que ainda não fiz

Cair em vez de deitar

Pular em vez de burlar

Agora senti e não paro mais por qualquer um que se diz ser um

São tantas mazelas

Tantas desgraças

Tanto sofrimento

Problemas, soluções e problemas

Povo, mais povo, advogado, político, povo de novo e nada

Cotidiano da mesmice

Velocidade e burrice

Certo e errado

Gravado, editado, transmitido, arquivado

Esquecido.

Pobres na favela

Doentes nos hospitais

Índios sem terra

Aracruz em paz

Pobre flanelinha

Que a paz não conseguiu

Arranha o manufaturado desigual

Rouba o carro que o atropela

É rotulado marginal

Jornalista põe na lista apenas o que o rOdeia

Morte não Vale

Apenas acidentes acidentais, casuais, sem culpas, desculpas, arranhões e mortais

Mas nada de abrir o bico

Afinal este é o seu bico, assalariado!

Alias ali ou lá há aliados alado

Políticos e políticas

Na matéria polêmica

Que só veio a calhar

O errinho bobo

Bobo, bobo, este povinho bobo.

Inovar não é preciso

É irregular

Queria muito ver alguém daí fazer, um jornalista qualquer, sair do tom, tentar outras rimas, nem rimar, mudar, desconstruir.

mas,...

Um comentário:

Anônimo disse...

boas idéias, bom texto.