O barulho do vento entrando pela greta da porta da varanda me chamou, fui lá
Enquanto fumava, o ruído do queimar do papel do cigarro me fez apagar
Eis que a freada do ônibus, ao parar regularmente no ponto, me causou calafrio
Está frio demais para ficar aqui fora
Calado, mais que sem palavras, tento escrever num papel as minhas angústias
Nada tenho a dizer
Nada
Como nada tem a dizer aquela taça suja de resto de vinho tinto
Assim como penso no que perdi
São só sons do presente
São só melancolias da imaginação
É apenas falta do que fazer.
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2 comentários:
posta no face, blog agora da preguiça :)
Mesmo na falta do que fazer há o que se dizer! E sempre tem alguem que tem alguma coisa em comum com aquele nosso momento.
Cliquei no próximo blog e passei para visitar! Gostei!
Abracos
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