quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Um menino sonhador

Corria, gritava, achava e dizia
Era tudo tão mais fácil
E ainda é
Mas velho como um tio
Fez-se em choro
Face a face
Sem saber muito bem o que dizer
Teve que escolher
E escolheu não ter a certeza de ter
Tendo o que tinha
Já não sonhava, pedia
Vivendo o que vinha
Estilhaçava no atrito
Fugia da esquerda
E nem mais água bebia
Era um paradoxo gostoso
E que engordava
E que era gostoso
E que engordava
Mas que covardia seria jogar a culpa no outro!
Não!
É minha!
Assumo tudo
Dele até a primeira pessoa
Irei
Serei
Ser rei
Se errei
Se arrependerei
Será só para saber que não precisava
Mas precisei.

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