quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O regresso em prol do progresso

Tem dias que eu quero sumir do mapa. (Como se no mapa existisse gente)
Sem GPS, máquina fotográfica ou merendeira.
Tem noites que quero música. E em outras, carne.
Tem gente que acredita em Deus.
Eu acho que ele nos enganou.
A felicidade está no pecado.
Está na usura, na vingança, na luxúria, no dinheiro.
Coitado daquele que se guardou pro matrimônio. Vai pro inferno!
Blasfêmia, ao menos com minha licença, é rezar!
Posso tudo aqui. Aqui posso tudo.
Tinha me esquecido das noites solitárias.
Das poças das taças geladas
Das rimas cafonas apaixonadas
Dos tropeços, dos saltos e dos textos
Da correção ortográfica automática
Como é bom escrever mais do que três linhas
Como é som delirar e não ler moda.
Não sou atualizado, nunca quis ser
Até não gosto do título, que as vezes me agregam, e que só me faz penar e decepcionar
Não espere de mim um suco de laranja no café da manhã
Talvez o de caixinha.

Nasci sem catalisador
Só que ando pensando em viajar assim mesmo


(To voltando pra cá)

3 comentários:

Larissa Bello disse...

Que bom que está de volta! Seja bem-vindo de volta. Adoro ler seus versos e pensamentos. Saudades... quando vem me ver?

Unknown disse...

Me identifiquei com seus poemas..

Jo Duarte disse...

Nossa... como faz de suas palavras a mas bela das minhas leituras...
Parabens!!! Adorei!!