Na avenida do impossível
não estavam lá
Mas não quis
Na rua do provável
não vi
Corri até mais que conseguia
Implorei pela sorte
Mas não devia
Chovia e estava tarde
Na avenida não encontrei
Cruzei o beco do adeus
Olhei pela última vez a rua
Nua e magra
Estavam lá
A virgem e a madrugada
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
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Um comentário:
Suas palavras, quase magicamente, produzem silêncio inebriante.
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