sábado, 11 de agosto de 2007

O maior defeito da Terra

Existe alguma coisa que posso fazer?
Assim deitado em meu sofá camurça
Quem sabe, um telefonema, uma reza
Peça a alguém ajuda

Arca de noz, pé
Arcaico não é?
Ar de quem quer
Até quando

Luz das trevas
Impedida e petrificada
Tu és a sombra da minha felicidade

Voltei ao meu ser
Assim se for de fato

Angústia eu tenho daqueles que abusam

Alguém aqui pediu pra nascer?

Quem são eles que só criam mordaças?
Quem foram eles que já pensaram por mim?
O que são essas leis que de nada servem?

Servem para nos deixar sempre servindo
Para nunca deixarmos de sermos servos dos que são servidos
Servem para isso meu filho

São Tantas contas
Tantas taxas
Tantas compras
Quanta marca!

Fiquei sabendo da fortuna que ofereceram
E não puderam aceitar

Triste lei que não inventaram

São tantas mazelas
Poucos ricos
Tantos pobres
Quanta burocracia!

E mantiveram-se pobres felizes para sempre

Fim

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