Deixa eu decidir se é cedo ou tarde
Espera eu considerar
Ver se eu vou assim chique à vontade
Igual ao tom do lugar
Enquanto eu penso você sugeriu
Um bom motivo pra tudo atrasar
E ainda é cedo pra lá
Chegando às 6 tá bom demais
Deixa o verão pra mais tarde
Não to muito afim de novidade
Fila em banco de bar
Considere toda hostilidade
Que há da porta pra lá
Enquanto eu fujo você preparou
Qualquer desculpa pra gente ficar
E assim a gente não sai
Que esse sofá tá bom demais
deixa o verão pra mais tarde
Deixa, deixa o verão
deixa o verão pra mais tarde
Deixa, deixa o verão
deixa o verão pra mais tarde
(música de Rodrigo Amarante, cantada também por Mariana Aydar
essa música representa muito bem a minha preguiça. Minha gostosa preguiça)
sábado, 29 de setembro de 2007
Deixa pra mais tarde
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Além de uma forma
Insanidade de um pré-conceito
Escapula de uma linha árdua
Ímpeto quase sem jeito
Samba na corda bamba
Grito nos tímpanos do sujeito
Malabares de vidro
Águas que chegam a morrente
Aceitar não é daqui
Sai quem for
Entra quem vir
Só não dá para ansiar mais uma translação
Esquiva-se e ria!
Texto que fiz para o perfil no orkut
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Gigante de dois mundos
domingo, 9 de setembro de 2007
H3 um vídeo coletivo
Gente eu recebi o prêmio das mãos do diretor e roteirista Jorge Furtado, muito bom! Fiquei super se achando durante uns 3 dias.
O Festival REC também merece os parabéns por toda organização invejável a qualquer festival nacional. Ainda mais se pensado na dificuldade que é produzir algo cultural e atingir um grande público. Registro que o REC que me refiro, são os alunos que idealizaram e organizam com muita garra esse festival. Segundo alguns realizadores participantes que vieram de outros estados, dificilmente eles têm uma atenção tão relevante como tiveram aqui.
Queria registrar também a chance que o jornalista do Caderno Dois, Vitor Lopes teve de não se manifestar com tanta precisão. Não estou pedindo uma censura de opiniões, mas uma contextualização na crítica ou uma verificação nas afirmações. Como pode alguém escrever sobre um festival e sobre os vídeos nele apresentados, sem mesmo ter assistido todos concorrentes? Talvez sem ter a noção da magnitude de um texto publicado no principal veículo de informação do estado, o Vitor acabou julgando um festival que é primeiramente universitário e que tem a simples proposta de ser um espaço para realizadores. Ano passado mesmo, ele realizou, participou, venceu e me pareceu bem contente com o resultado. Confusa essa nova atitude do Vitor, mesmo sabendo que ele desta vez estava lá na proposta de escrever uma crítica sobre os trabalhos. Acho que um atraso de 30 minutos no primeiro dia de um Festival e os outros problemas técnicos por ele apontado, não estão descontextualizados da história do REC, da proposta do REC, da situação comercial do REC e nem impedirão um destino promissor para REC. Não é notícia atraso de 30 minutos. É birra. Se ele quis ser polêmico, ao menos aqui, neste super, mega, ultra, polêmico blog, ele conseguiu ser citado. Nossa adoro a humildade. Vitor, para ser alguém polêmico a pessoa tem que primeiramente ser irônico, segundamente ser bem humorado, terceiramente e mais difícil, tem que fingir ser original. Tente isso aí, eu já desisti. Ninguém me acha polêmico, só minha mãe mesmo e ela odeia isso. Queria ser polêmico mesmo, mas acabo sempre me contradizendo é um porre!
Pode até parecer imparcial eu defender o festival em que conquistei alguma coisa. Mas ao menos aqui é o meu blog e além disso está aberto a todos. Qualquer um, inclusive o Vitor, pode chegar aqui e dizer que eu escrevi merda, que eu exagerei, que eu peguei pesado, que eu não sei gramática, que eu sou metido, que eu sou legal, que sou leigo, que eu perdi a oportunidade de ficar quieto, que eu escrevo demais e que eu escrevo de menos. Há uma diferença de interatividade e de proposta. E há uma diferença entre liberdade e informação imposta. Eu já tinha escrito a parte deste texto em que falo sobre a notinha do Vitor, antes mesmo de saber os resultados, mas por falta de tempo não publiquei, daí agora eu só acrescentei alguns dados.
No mais fiquei super feliz com o festival, com o super Jorge, com H3 e com os resultados é claro.
Chega de xorumelas e vamos ao que interessa. O resultado e o link para assistir os vídeos vencedores.
Melhor Vídeo
O LOBINHO NUNCA MENTE
Ficção, 11’26
Direção: Ian S. B. Fernandes
Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro
Melhor Documentário
CAVE CANEN
Direção: Maria Ines Dieuzeide Santos Souza
UFES
Melhor Vídeo Clipe
KAMPALA
Direção Elisa Carareto, Eduardo Barbosa, Victor Canela
UFSCar
Melhor Vídeo Arte
ESCUCHA
Direção Douglas Pego
UFMG
Melhor Vídeo Publicitário
A GENTE FAZ TV PENSANDO POR VOCÊ
Direção: Coletiva
UFES
Melhor Ficção
H3
Direção: Marcos Luppi
FAESA
Melhor vídeo do júri popular
O LOBINHO NUNCA MENTE
Ficção, 11’26
Direção: Ian S. B. Fernandes
Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro
MENÇÕES HONROSAS
VÍDA ORDINÁRIA
Direção: Essi Rafael,
UFSCar
PAIK FOR KIDS - sem link
Direção: André Góes Mintz
UFMG